Mensagem de Fé

Eis que estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores.

Gn 28:15

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Projeto: Literatura Infantil

PROJETO:




ERA UMA VEZ UM LIVRO




“O livro é aquele brinquedo, por incrível que pareça que, entre um mistério e um segredo põe idéias na cabeça”.
MARIA DINORAH




Professora: Maria Rosana Soares Viana


TEMA: Era uma vez um livro

PROBLEMÁTICA: Para ser alfabetizado hoje, o sujeito precisa ser capaz de atender demandas de leituras e escrita cada vez mais diversificada e sofisticada. Daí, como a escola pode contribuir para o contato e a formação do leitor – letrado? A parceria escola e família podem fazer acontecer o letramento sem perder de vista à formação de leitores apaixonados?
JUSTIFICATIVA: Na escola, guardamos sempre um cantinho no espaço e tempo para lermos uma estória. Esperamos este momento sempre com muita expectativa. E porquê?
Porque nunca sabemos a surpresa que está guardada para nós, dentro do livro.
Será que nos vai fazer sonhar, imaginar, pensar, sentir, aprender, sorrir? Não sabemos, é surpresa!
No final podemos sempre partilhar aquilo que aprendemos, sentimos ou pensamos da estória e isso vai ajudar-nos também a desenvolver o nosso sentido crítico das "coisas".
Às vezes, ficamos sem palavras. não sabemos o que dizer...ficamos simplesmente, a SONHAR :)
Dar oportunidade para uma criança conhecer o mundo encantado dos livros é um dos papéis fundamentais da escola, seja através dos clássicos infantis, contos, lendas, anedotas, quadrinhos, dentre vários outros.
Para isso, é fundamental que os professores sejam os elementos de ligação entre os alunos e os livros, ao mundo do faz-de-conta, pois estes ampliam o potencial imaginativo da criança, tornando-a mais criativa.
Existem várias formas de incentivar a criança a gostar de ler, bem como a criar o hábito de leitura. Ser um bom contador de histórias é uma dessas formas, pois as crianças se encantam com o professor, com a entonação de sua voz, os gestos que faz, as caras e bocas, os risos ou choros, enfim, tudo aquilo que traz emoção para o momento. E mais tarde tentam imitá-lo agindo da mesma forma.
Entretanto, a leitura não deve ser somente para o prazer, mas com o objetivo de promover a capacidade reflexiva e crítica, o que acontece quando o professor abre espaço para discussões após a mesma, dando oportunidade dos alunos darem suas opiniões, elogiando ou não o livro, repensando suas idéias acerca do tema abordado, ou até mesmo mudando o final da história.
Brincar com teatro, fantasias, buscando a representação dos textos lidos também é uma excelente forma de incentivar a leitura, pois o aluno percebe que para simular precisa ter um texto, uma história em mente. Além disso, o teatro é uma forma prazerosa de se aprender, promove descontração e muita troca de conhecimento.
E não precisam fazer a representação apenas de histórias, mas de filmes, conteúdos de outras disciplinas, fatos do cotidiano, etc.
O importante é que a escola abra espaço para esse tipo de trabalho e que os professores incentive-os sempre, visando o aumento do vocabulário, a riqueza de idéias, a desinibição, a constituir uma fala desenvolta e a ficar mais próximos dos acontecimentos sociais.

OBJETIVO GERAL: Só se aprende ler, lendo e só se aprende escrever, escrevendo. Na atividade da escrita, a criança escreve do jeito que ela sabe e o professor faz intervenções necessárias em relação à escrita do aluno. Essas atividades têm o objetivo de avançar na reflexão da Língua, aprender a letra a ser usada, e quantas letras usar, escrever textos com sentido, revisar ortografia e gramática. Por isso, o objetivo maior é estimular o gosto, o prazer pelas leituras dos livros.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
•Envolver a família nas práticas de leitura; resgatando a atenção da família para com a criança.
•Colocar o aluno em contato com variados livros;
•Desenvolver a linguagem verbal do aluno;
•Motivar o aluno a querer ler;
•Desenvolver a paixão por livros;
•Promover a aproximação aluno, escola e família;
•Atender a demanda atual de formar leitores apaixonados pelo ato de ler;
• Construir livros de histórias individualmente e em grupos.
• Abordar através das histórias, temas importantes como educação e cidadania, direitos humanos, prevenção na escola, segurança alimentar, saúde, meio ambiente, preconceitos, etc.
• Dramatizar as histórias.
• Realizar diversas atividades escritas sobre as histórias trabalhadas, como caça palavras, bingos, desenhos das histórias, criar finais diferentes para as histórias, etc.



METODOLOGIA: Inicialmente, será feita um comunicado aos Pais, colocando-os em sintonia com a proposta do projeto.
As atividades seguintes serão feitas em sala de aula, a partir da leitura de um tipo de texto a cada semana/ aula e, a partir do qual desembocará todos os trabalhos propostos em sala.
A leitura feita em sala poderá variar entre: Textos Informativos, Bíblicos, poesias, parlendas, piadas, contos, músicas, versos de cordel, histórias infantis, receitas, listagem, rótulos, etc.
Paralelo ao trabalho do professor em sala, às sexta-feira, cada aluno levará um livro em uma sacola decorada, que deverá ser lido em família e, no retorno à escola, o aluno deverá transmitir aos colegas de sala ,recontando a história. Dentro da sacola terá também um caderno de registro da história, onde o aluno fará um desenho ou escreverá algo sobre a história lida.
Posteriormente em sala, será confeccionado livros pelos próprios alunos e ao final do projeto, será feito uma exposição em sala de aula para os pais.


RECURSOS
Humano
Livros
Textos diversos
Sacola do projeto
Músicas
Som
TV
Papel diversos
CD
DVD
Tesoura
Tinta
Lápis de cor
Fantoches
Cola
Caracterização de personagem
DURAÇÃO : O ano inteiro

AVALIAÇÃO: Será feita através da participação, do interesse do aluno pelas atividades propostas, pelos registros no caderno de histórias e pelos livros confeccionados.

Algumas sugestões para estimular a leitura
1. O cantinho da leitura, que é extremamente importante nas classes do ensino fundamental.
2. A construção de uma biblioteca ou mini-biblioteca pelos alunos, que pode dinamizar bastante o trabalho, uma vez que eles serão sujeitos ativos neste empreendimento, e seria interessante que juntos, alunos e professores, trabalhassem no processo de catalogação, arrumação dos livros. É importante ter diversos tipos de textos (jornalísticos, crônicas, científicos, bulas, publicitários, parlendas, adivinhas, cantigas, trava-línguas etc), assim como diferentes fontes (livros, revistas, jornais, periódicos, gibis etc). Uma sugestão bastante interessante é que os livros fiquem ao alcance das crianças, assim elas poderão interagir melhor com eles.
3. Sugerir que os alunos falem sobre o livro que leram ou escrevam a respeito dele são boas atividades, mesmo os pequenos, podem fazer isto, por meio de recontagem, leitura plástica (desenhar, pintar, esculpir), pseudo-leituras, entre tantas outras.
4. Colocar em prática projetos como: pequeno escritor, onde os alunos podem construir seu próprio livro com suas próprias produções, organizar uma tarde de autógrafos ou receber a visita de um autor de uma obra trabalhada em sala de aula.
5. Produzir livros, que é uma excelente orientação didática de socializar as produções na linguagem escrita.

COMO CONTAR HISTÓRIAS:

1) A história a ser contada e apresentada deve estar bem memorizada. Por isso, é imprescindível ler a história várias vezes e estar bem familiarizado com cada parágrafo do livro, para não perder "o fio da meada" e ficar procurando algum tópico durante a apresentação;
2) Destacar e sublinhar os tópicos mais importantes, interessantes e significativos, para que na apresentação recebam a devida valorização;
3) Procurar vivenciar a história. Envolver-se com ela, fazer parte dela e sentir a emoção dos personagens e ao apresenta-la atrair os ouvintes para a magia da história;
4) Ao apresentar a história, falar com naturalidade e dar destaque aos tópicos mais importantes com gestos e variações de voz, de acordo com cada personagem e cada nova situação. No entanto, é preciso cuidar para não exagerar nos gestos ou nas entonações de voz;
5) Oferecer espaço aos ouvintes que querem interferir na história e participar dela. Quem se sente tocado em seu imaginário sente necessidade de participar ativamente no desenrolar da história. O importante é que nessa hora não haja pressa, contando ou lendo tudo de uma só vez. É preciso respeitar as pausas, perguntas e comentários naturais que a história possa despertar, tanto em quem lê quanto em quem ouve. É o tempo dos porquês;
6) Toda história e toda dramatização devem ser apresentadas com entusiasmo e paixão. Sempre devem transparecer a alegria e o prazer que elas provocam. Sem esses componentes, os ouvintes não são atingidos e logo perdem o interesse pelo que está sendo apresentado.
Segundo Abramovich (1993), "o ouvir histórias pode estimular o desenhar, o musicar, o sair, o ficar, o pensar, o teatrar, o imaginar, o brincar, o ver o livro, o escrever, o querer ouvir de novo. Afinal, tudo pode nascer dum texto!" A criança, ao ouvir histórias, vive todas essas emoções. Afinal, escutar histórias é o início, o ponto-chave para tornar-se um leitor, um inventor, um criador.

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